Atitude LGBT Social

quarta-feira, 18 de maio de 2011

Marcha contra a homofobia reúne milhares de pessoas em Brasília


Marcha contra a Homofobia  reúne cinco mil em Brasília. Foto: Agência Brasil BRASÍLIA - Milhares de pessoas - mais de 5 mil, segundo os organizadores, e 2,5 mil, de acordo com a Polícia Militar - participaram, nesta quarta-feira, na Esplanada dos Ministérios, em Brasília, da 2ª Marcha Nacional contra Homofobia e pela aprovação do Projeto de Lei 122, que criminaliza a homofobia. O evento foi organizado pela Associação Brasileira de Gays, Lésbicas, Bissexuais, Travestis e Transexuais ( ABGLT). O objetivo da passeata foi chamar atenção das autoridades e da opinião pública para a realidade de opressão, marginalização, discriminação e exclusão social vivida pelos homossexuais em todo o mundo.
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Pela primeira vez, dirigentes do Programa Nacional das Nações Unidas sobre HIV/Aids (Unaids) participam do evento.
- As Nações Unidas entende que é fundamental o apoio a essa causa até porque é uma população muito vulnerável a epidemia do HIV - disse o coordenador da Unaids no Brasil, Pedro Chequer.
Chequer foi coordenador do programa de Aids do Ministério da Saúde no governo de Fernando Henrique Cardoso.
Os manifestantes pedem o fim da homofobia e a aprovação imediata do projeto de lei que proíbe a discriminação de homossexuais e que tramita no Congresso.
- Esperamos que o Congresso aprove essa lei [que criminaliza a homofobia] que o Supremo Tribunal Federal (STF) já aprovou. Essa marcha é importante para a população fazer pressão no governo. Vamos colorir o Congresso e trazer mais paz e amor para essa classe social - disse o deputado federal Jean Wyllys (P-SOL-RJ).
Segundo o presidente do Grupo Elos LGBT e coordenador da marcha, Evaldo Amorim, os homossexuais também querem igualdade de direitos, fim da discriminação, fim da violência, cidadania plena, reconhecimento social e respeito.
- Somos milhões de brasileiras e brasileiros, ainda excluídos da democracia e sem nossos direitos garantidos pelas leis do país. Com essa manifestação queremos chamar atenção da sociedade e do Estado para que não mais permitam esse tipo de preconceito aos homossexuais - declarou.

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