De janeiro a junho de 2012 foram documentados o assassinato de 165 gays,
travestis e lésbicas no Brasil: uma morte a cada 26 horas. Um aumento
de 28% em relação ao primeiro semestre do ano anterior. Janeiro e abril
foram os meses mais sangrentos: 33 “homocídios” respectivamente e junho o
menos violento: 18 mortes. Não há explicação sociológica para tais variações.
Os gays foram os mais vitimados: 52%, seguidos das travestis 41%. As
lésbicas, embora sejam o grupo menos vulnerável aos homicídios, 6% do
total dos crimes, relativamente ao ano anterior, foi o grupo mais
ameaçado, aumentando de 6 lésbicas assassinadas em 2011 para 10 somente
neste primeiro semestre! Proporcionalmente, contudo, as travestis e
transexuais, representam o grupo mais vulnerável, pois não chegando a 1
milhão de pessoas, comparativamente aos gays que ultrapassam 20 milhões,
foram mortas 65 “trans” e 85 gays. O risco das travestis serem
assassinadas é 15 vezes maior do que os gays.
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