Atitude LGBT Social

terça-feira, 5 de abril de 2011

1 gay é assassinado a cada 36 horas e Brasil já registra outro recorde de mortes.


Antes de mais nada é importante destacar que a GGB ( Grupo Gay da Bahia ) é um respeitado e importante orgão não governamental que tomou a frente na coleta dos dados nos números que vou apresentar a vocês, ou seja, são números não oficiais pois podem apresentar falta de informação quanto a exatidão do resultado


Ainda hoje o Brasil é deficitário em pesquisas voltadas ao LGBT, tanto para direitos e deveres quanto para estatísticas de vida ou morte.Para se ter uma idéia, a unica pesquisa demográfica de gays no Brasil ainda é o número coletado nos anos 80, de 10% da população brasileira, um absurdo, uma vergonha!

Em 2010 o Brasil registrou 260 casos de assassinatos homofóbicos, já representando 31 % de aumento em relação a 2009.Nessa mesma linha de 2007 para cá, já são 113 % a mais em todo Brasil.
Em número de casos a Bahia novamente segue na ponta com 29 assassinatos (15 gays e 14 travestis), seguido por Alagoas (24 casos), Rio de Janeiro e São Paulo (23 casos cada).

Em dados que levam em consideração o número da população, Alagoas lidera o ranking dos homicídios homofóbicos. Por esse critério, Maceió também é a capital mais perigosa para os homossexuais, com nove casos na cidade de 932 mil habitantes. Superou Salvador (oito casos e 2,6 milhões de moradores), Rio de Janeiro (sete casos e 6,3 milhões de habitantes) e São Paulo (três casos e 11 milhões de moradores). 




O Nordeste, aponta o GGB, é a região mais homofóbica: somou 43% dos homicídios. Sudeste (27%), Centro-Oeste (10%), Norte (10%) e Sul (9%) vieram em seguida. Os principais alvos dos crimes foram pessoas de 20 a 29 anos, que representaram 28% dos casos. Menores de 18 anos foram 7% das vítimas. O caso de vítima mais nova compilado pela ONG foi o de um travesti de 14 anos morto no centro de Maceió. Um aposentado de 78 anos morto a golpes de facão em União dos Palmares (AL) foi a vítima mais velha.
Disparos de arma de fogo foram a causa mais comum nos homicídios registrados pela ONG: 43% dos casos. Depois vieram as facadas (27% dos registros), como o caso de travesti de Montalvânia morto com 72 golpes de faca. Segundo o GGB, 90% dos homicídios de travestis foram cometidos na rua. A maior parte dos crimes (63%) ocorreu no interior, e os registros nas capitais somaram 37%.
 “Nunca antes assassinaram tantos homossexuais no País” relatou Luiz Mott, presidente da GGB.E por essa razão aONG estará denunciando o governo para ONU (Organização da Nações Unidas) e na Comissão Interamericana de Direitos Humanos da OEA (Organização dos Estados Americanos) “prevaricação [retardar ou deixar de praticar ato de ofício]” e “lesa humanidade contra os homossexuais”. Para a ONG, a Secretaria Especial de Direitos Humanos da Presidência “não implementou em tempo hábil” ações de defesa dos homossexuais.
Os números são realmente assustadores, mas esperado.Em 2010 foi o ano em que mais a imprensa se manteve nesses casos ligados a ódio.Isso reforça a necessidade de aprovação da PLC122, que além de inibir esses absurdos, poderá nos dar um parâmetro mais apurado da situação no Brasil, e sem dúvida nenhuma punir a quem pratique esse tipo de ato.



Por Erik
http://gplaneta.blogspot.com

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