HOMOFOBIA - Manifestantes pedem que Congresso reconheça direitos dos homossexuais
Representantes do movimento contra a homofobia
fizeram manifestação ontem no Salão Verde da Câmara, durante a cerimônia
de posse dos deputados federais. Segundo o presidente do grupo LGBT
Estruturação, de Brasília, Michel Platini, o objetivo é pressionar o
Congresso a reconhecer os direitos dos homossexuais. Entre as demandas
do movimento estão a criminalização da homofobia e a regulamentação da
união estável.
“O Legislativo é o único poder que não avançou em absolutamente nada no Brasil. O Judiciário já avançou, a Presidência da República, os governos estaduais já têm avançado, mas a Câmara até hoje não aprovou nada em defesa dos direitos dos homossexuais”, afirmou Platini. “Nós viemos aqui dizer aos deputados que estamos muito vivos e vamos repetir a cada segundo que os nossos direitos devem ser reconhecidos”, complementou.
Categoria à parte - Presente no Salão Verde durante a manifestação, o deputado Jair Bolsonaro (PP-RJ) disse ser contrário a uma legislação especial para os homossexuais. “Não sou homofóbico, mas não posso admitir que eles venham a ser uma categoria à parte. Eles não têm nada a oferecer à sociedade.”
O parlamentar, que foi um dos candidatos à Presidência da Câmara, também criticou a proposta do Ministério da Educação de distribuir kits para orientar alunos das escolas públicas sobre o preconceito contra homossexuais. Em sua avaliação, o material “estimula o homossexualismo e abre uma porta para a pedofilia”. Bolsonaro disse que vai convocar o ministro da Educação e pedir que o material seja enviado a todos os deputados antes de ser distribuído nas escolas.
Declarações lamentáveis - O líder do DEM, deputado Antonio Carlos Magalhães Neto (BA), classificou de lamentáveis as declarações. “O deputado Bolsonaro tem opiniões que não traduzem o pensamento da coletividade da Casa. Não é a primeira nem será a última vez que ele dá declarações polêmicas”, disse.
Para o líder do PSol, deputado Ivan Valente (SP), as declarações de Bolsonaro são preconceituosas, homofóbicas e antidemocráticas. “Acho muito negativo que ele faça propostas contra as liberdades individuais e que gerem preconceito e violência.”
“O Legislativo é o único poder que não avançou em absolutamente nada no Brasil. O Judiciário já avançou, a Presidência da República, os governos estaduais já têm avançado, mas a Câmara até hoje não aprovou nada em defesa dos direitos dos homossexuais”, afirmou Platini. “Nós viemos aqui dizer aos deputados que estamos muito vivos e vamos repetir a cada segundo que os nossos direitos devem ser reconhecidos”, complementou.
Categoria à parte - Presente no Salão Verde durante a manifestação, o deputado Jair Bolsonaro (PP-RJ) disse ser contrário a uma legislação especial para os homossexuais. “Não sou homofóbico, mas não posso admitir que eles venham a ser uma categoria à parte. Eles não têm nada a oferecer à sociedade.”
O parlamentar, que foi um dos candidatos à Presidência da Câmara, também criticou a proposta do Ministério da Educação de distribuir kits para orientar alunos das escolas públicas sobre o preconceito contra homossexuais. Em sua avaliação, o material “estimula o homossexualismo e abre uma porta para a pedofilia”. Bolsonaro disse que vai convocar o ministro da Educação e pedir que o material seja enviado a todos os deputados antes de ser distribuído nas escolas.
Declarações lamentáveis - O líder do DEM, deputado Antonio Carlos Magalhães Neto (BA), classificou de lamentáveis as declarações. “O deputado Bolsonaro tem opiniões que não traduzem o pensamento da coletividade da Casa. Não é a primeira nem será a última vez que ele dá declarações polêmicas”, disse.
Para o líder do PSol, deputado Ivan Valente (SP), as declarações de Bolsonaro são preconceituosas, homofóbicas e antidemocráticas. “Acho muito negativo que ele faça propostas contra as liberdades individuais e que gerem preconceito e violência.”
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